Hoje vivemos uma crise muito grande em todo o sistema hospitalar brasileiro, na qual muitas organizações acabam não sendo sustentáveis do ponto de vista econômico-financeiro, gerando mais custos do que receitas, tornando o empreendimento insustentável pela falta da gestão de custos.
Por isso, a importância muito forte de cada vez mais ter um olhar clínico sobre os custos de operação do hospital para garantir uma estrutura saudável.
Para conseguir fazer isso é muito importante que tenhamos em mente quais são as necessidades em termos de gerenciamento e o que isso pode proporcionar. Assista ao vídeo onde falo mais sobre a importância de gerenciar custos em negócios hospitalares.
Aspectos importantes em termos de gerenciamento
Quando a gente está olhando para uma estrutura hospitalar, podemos olhar sobre dois aspectos.
O primeiro deles é a estrutura fixa, aquele custo que é necessário arcar todos os meses. Normalmente envolve mão-de-obra, custos para manter a estrutura e despesas financeiras e contábeis.
Mas temos que olhar também para o que pode variar conforme a demanda. Isso inclui os exames e procedimentos realizados e é chamado de custos variáveis, podendo incluir os medicamentos, os insumos necessários e o uso da estrutura hospitalar para fazer consultas ou exames.
Quando olhamos para isso, é possível ter a informação sobre quais custos são gerados. Nesse caso podemos tomar 2 tipos de decisões.
A primeira delas é associada à precificação, onde é possível entender a quantia que precisa ser recebida para conseguir manter a estrutura e ter um resultado operacional positivo.
A depender do público que é atendido como SUS, convênio ou particular os preços podem ser tabelados. Nesse caso, adequar a estrutura a esses preços.
Dessa forma, é subsidiado a segunda tomada de decisão, que é entender onde irá ocorrer a redução dos custos da estrutura hospitalar.
Fonte: Banco de Imagens – Canva
Isso é fundamental, pois muitas vezes é oferecida uma estrutura muito complexa, robusta e pesada para uma demanda que não exige tudo isso. A partir daí tem-se a oportunidade de reduzir e otimizar os custos de acordo com o público e o volume de receitas auferidos a partir da oferta dos serviços.
Quando a gente fala em reduzir custos, estamos falando em reduzir desperdícios na estrutura. Os desperdícios podem ser em nível operacional ou até mesmo em nível estratégico, permitindo sejam otimizados a quantidade de pessoas, a qualidade da estrutura e os serviços para garantir a maior ocupação possível, otimizando os custos.
O terceiro ponto é o cálculo da necessidade de capital de giro para conseguir cumprir o prazo para cobrir aquele prazo entre a oferta do serviço e o efetivo recebimento, seja dos clientes particulares ou dos planos de saúde.
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